A doença silenciosa que enfraquece os ossos pode ser combatida com exercícios específicos e orientação profissional
A osteoporose, caracterizada pela perda progressiva de densidade óssea, afeta milhões de pessoas no Brasil, especialmente mulheres após a menopausa e idosos. Além do tratamento medicamentoso, a fisioterapia tem se mostrado uma ferramenta fundamental tanto na prevenção quanto na reabilitação de pacientes com a doença.
O fisioterapeuta atua de forma multidisciplinar, desenvolvendo programas personalizados que visam fortalecer a musculatura, melhorar o equilíbrio e a postura, além de promover a saúde óssea. Exercícios com controle de carga, como Pilates, caminhada e musculação adaptada, estimulam a formação óssea e reduzem o risco de fraturas.
Além disso, técnicas de conscientização postural e treinos de equilíbrio são essenciais para evitar quedas, principal causa de fraturas em pacientes osteoporóticos. Muitas vezes, quando ocorre uma simples fratura, pode se chegar a complicações graves, como imobilização prolongada e perda de independência. Por isso, o melhor caminho é a prevenção.
- Fortalecimento muscular: Aumenta a sustentação dos ossos.
- Melhora da coordenação e equilíbrio: Reduz o risco de quedas.
- Alívio da dor: Técnicas manuais e exercícios ajudam a diminuir desconfortos.
- Educação e prevenção: Orientações sobre hábitos saudáveis e adaptações no dia a dia.
A fisioterapia também tem um papel importante na conscientização de pessoas jovens, principalmente mulheres, para a adoção de hábitos que fortaleçam os ossos antes mesmo do surgimento da doença. Atividade física regular e alimentação rica em cálcio e vitamina D são medidas que devem ser incentivadas desde cedo.
Por: Larissa Guerra