Após um imbróglio os mais de 6 mil indígenas da etnia terena de Mato Grosso do Sul vão receber atendimento da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras. A Secretaria Especial de Saúde Indígena aprovou o novo plano e autorizou que o trabalho nas 11 aldeias das regiões de Aquidauana e Anastácio seja iniciado, o que deve acontecer em breve.
Os profissionais de saúde já faziam a supervisão médica e capacitação no Hospital Regional de Aquidauana, vão poder também entrar nas aldeias.
O Médicos Sem Fronteiras planeja atuar com três equipes móveis, formadas por um médico e um enfermeiro cada. As equipes vão se revezar entre os grupos um psicólogo e um promotor de saúde especialista em água e saneamento.
O deslocamento destes profissionais para as comunidades será diário, como prevê o cronograma previamente definido.
Segundo matéria publicada pelo portal G1, os Médicos Sem Fronteira explicam que primeiramente conheceram a região e disto saiu um projeto para atendimento a sete aldeias que somavam cerca de 5 mil pessoas, "com foco na prevenção e detecção de casos suspeitos de Covid-19, encaminhamento dos doentes para tratamento e apoio em saúde mental para comunidades e trabalhadores de saúde locais".
No entanto, a Sesai negou parte do projeto, sendo autorizado apenas atendimento a índios da comunidade Aldeinha, em Anastácio. Diante disso, a organização apresentou outro plano de trabalho, que inclui as sete primeiras, a Aldeinha e outras três, chegando a 6 mil pessoas, sendo este último aprovado.