A Grande Dourados viveu a eleição da rejeição dos sucessores

Não rolou

A população de Douradina, Itaporã, Fátima do Sul, Caarapó, Laguna Carapã e Vicentina rejeitou os candidatos apoiados pelos atuais prefeitos e elegeram seus adversários.

Caarapó

Caarapó viveu o mais emblemático dos casos: O atual prefeito, André Nezzi, que dizia ter 90,42% de aprovação, descartou o vereador Pipoca que até então era o favorito em todas as pesquisas e tinha atuação destacada, para apoiar seu vice, o Gordo da Tigre, do PP. O povo não gostou da opção e elegeu a Professora Lurdes, do PL.

Itaporã

A dinastia da família Pacco foi sepultada pelo jovem e corajoso Tiago Carbonaro, eleito pelos Progressistas. O empresário recebeu 57,10% dos votos válidos, o equivalente a 7.008 votos, com uma diferença de 1.849 votos sobre seu principal adversário, Roberto Marsura (PSDB), que ficou em segundo lugar com 42,04% (5.159 votos), enquanto Beto Dorneles (DC) teve 0,86% dos votos, somando 106.

Fátima do Sul

Outra dinastia que sofreu com a ruptura com o povo foi a dos Machado em Fátima do Sul. Sempre potentes e articulados, Londres e sua esposa Hilda, atual prefeita, viram o seu candidato Rodrigo Silva Garib (PP) ser derrotado pelos simpáticos Wagner da Garagem e sua vice Silvana.

Dourados com Marçal

Marçal Filho deve uma vitório estrondosa em Dourados, agora é conferir se ele vai conseguir atingir as expectativas dos eleitores. O radialista sempre foi um crítico ferrenho de todas as administrações nas últimas décadas e prometeu resolver os graves problemas da saúde e da educação.

Dourados e a diversidade

Destaque para a votação dos vereadores LGBT, Isa (Republicanos) e Franklin (PT), que desbancaram os favoritos e foram os mais votados. Foram 2.992 votos para a bolsonarista e 2.452 para o petista. Os confrontos ideológicos prometem esquentar o plenário Weimar Torres.