A Polícia Civil de Anaurilândia, a 372 km de Campo Grande, indiciou três pessoas, de 24, 33 e 50 anos, por triplo homicídio. O crime contra três vítimas aconteceu em fevereiro deste ano, na zona rural do município.
Segundo a polícia, três homens, sendo um de 57 anos e dois com 36 anos, foram mortos após uma briga envolvendo familiares em um bar.
Crime
Conforme apurado pela Polícia Civil, Naldo, de 36 anos, se desentendeu com João Valdecir Gomes Dias, de 57 anos, que tentou pegar a arma dizendo que iria entregá-la a polícia. Momento em que a esposa de Naldo, de 24 anos, tentou impedir e foi para cima de João.
Nesse momento começou uma briga generalizada e um outro homem, conhecido como Paulo, de 36 anos, se envolveu. Em seguida, houve um disparo da arma e Naldo iniciou as agressões violentas.
A polícia conta que, não satisfeito com as graves lesões, Naldo foi até a cozinha do bar e pegou duas facas. Com uma em cada mão, o suspeito desferiu diversos golpes nos homens, com a ajuda da esposa, autuada em flagrante.
Após as facadas, o irmão de João Valdecir, de 50 anos, chegou ao local com uma espingarda e viu o irmão caído. Momento em que efetuou vários disparos, atingindo Naldo na barriga e no tórax. O suspeito foi autuado por Homicídio e Porte Ilegal de Arma de Fogo.
Terceiro suspeito
Durante a investigação, a polícia identificou a participação de um terceiro envolvido no homicídio de João, uma vez que as graves lesões identificadas na cabeça da vítima não foram praticada por Naldo e nem por sua esposa.
Conforme a polícia, o suspeito, de 33 anos, teria se aproveitado do momento para pisar em João, o que causou traumatismo cranioencefálico na vítima e, segundo o exame necroscópico, foi a causa da morte.
O terceiro envolvido foi preso no dia 7 de março. Durante o interrogatório, ele confessou o crime, mas alegou que João já estava morto quando efetuou as pisadas. Ele alegou ainda que teve a atitude ao ver o amigo Naldo morto.
O inquérito policial foi encaminhado ao Poder Judiciário, a fim de que o Ministério Público aprecie as medidas de persecuções criminais a serem adotadas . Foi também encaminhado um pedido pela autoridade policial de conversão da prisão temporária em prisão preventiva da suspeita, de 24 anos, e a manutenção da prisão do suspeito de 33 anos.