Joaquin Ciria, de 61 anos, teve sua inocência reconhecida na última segunda-feira, 18, pelo Tribunal Superior de São Francisco, nos Estados Unidos, após passar 32 anos preso por um crime que não cometeu.
"Estamos muito satisfeitos por Joaquin, que lutou por tanto tempo para limpar seu nome", disse a advogada Paige Kaneb. "Ele agora pode passar um tempo com seu filho de 32 anos, que era um bebê quando seu pai foi injustamente tirado dele".
Segundo a emisorra CBS, o homem foi condenado em 1990 pela morte a tiros de Felix Bastarrica. No entanto, conforme investigações da Comissão de Inocência, formada em 2020, foi constatado que o crime foi cometido por um conhecido de Joaquin e da vítima.
Na época, Ciria foi dado como suspeito por rumores iniciados pelo próprio autor do assassinato, mas, no momento do crime, ele estava em casa com o filho recém-nascido. Ciria nunca confessou o crime e sempre sustentou que era inocente.
Além de ter a inocência reconhecida, ele recebeu o direito de ganhar US$ 140 por cada dia preso, o que equivale a cerca de US$ 1,6 milhão, livre de impostos.