Nove touros e 55 matrizes do rebanho da Embrapa Pantanal, em Corumbá (MS), receberam registro genealógico da Associação Brasileira de Criadores de Bovino Pantaneiro (ABCBP). O registro é um importante passo para o reconhecimento oficial da raça, que está em alto risco de extinção.
Para obter o registro, os animais passaram por uma avaliação técnica para atender aos critérios raciais estabelecidos pela ABCBP.
Eles foram identificados com uma marca e numeração, além de registro fotográfico individual. Os dados desses animais estarão disponíveis na Plataforma Alelo de Recursos Genéticos, administrada pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.
O registro genealógico é um passo importante para a conservação da raça gado pantaneiro. Ele permitirá a identificação e seleção de animais com características desejáveis, como rusticidade, adaptação ao clima do Pantanal e qualidade da carne e do leite.
A raça é uma das mais antigas do Brasil. Ela foi trazida da Europa pelos colonizadores portugueses e espanhóis e, ao longo do tempo, adaptou-se às condições adversas do Pantanal. Os animais são rústicos, resistentes a doenças e a condições climáticas extremas. Eles também produzem carne e leite de qualidade.
A população estimada da raça é de 1,2 mil animais. O registro genealógico é um passo importante para a sua conservação e para o desenvolvimento da pecuária no Pantanal.