Basta o tempo fechar em Campo Grande para que pacientes e servidores municipais que atuam nas unidades de saúde fiquem apreensivos, pois sinaliza a precariedade e o abandono dos prédios que servem de posto de saúde pelo poder público com a quantidade de água que caem mais dentro do que fora causando pânico nas pessoas e prejuízo ao erário público.
A chuva que caiu em Campo Grande no último dia 04, foi mais uma oportunidade para constatar essa tragédia que assola a capital há muito tempo e toda vez que isso acontece o vereador Marcos Tabosa (PDT) cobra, denuncia e manifesta sua revolta pelo descaso e pela forma como o Executivo Municipal trata os moradores, apesar de movimentar bilhões de reais na pasta da Saúde todos os anos.
Foram vários vídeos e fotos recebidos dos moradores e servidores em unidades de saúde, mostrando verdadeiras cataratas caindo dentro dessas entidades, alagando tudo e estragando móveis e equipamentos, além de assustar pacientes que aguardavam atendimento médico. Na UBS (Unidade Básica de Saúde) Doutor Astrogildo Carmona, do bairro Vila Carlota, o vereador Marcos Tabosa conseguiu chegar no momento da chuva e pode registrar pessoalmente a quantidade de água que caia dentro da unidade, uma cena realmente assustadora.
A água que escorria pelas paredes alagava as salas dos dentistas, o auditório, a sala da enfermagem e a sala de Ginecologista Obstetra. Dentro da UBS, as pessoas se movimentavam de um lado para o outro evitando lugares onde poderia ocorrer a qualquer momento algum desabamento, aumentando a tragédia, devido a quantidade de água de caia também do teto.
Revoltado, o vereador Marcos Tabosa postou um vídeo e tirou muitas fotos, além de ouvir moradores e servidores sobre o problema que aflige aquela unidade de saúde. Segundo essas pessoas, já foram feitas inúmeras reclamações junto à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), que sempre responde que uma equipe de manutenção vai resolver o problema. Mas apesar de afirmar que vão resolver o problema, a situação no local é crônica e dura mais de cinco anos. Os alagamentos e o medo de um desabamento continuam ocorrendo a cada chuva forte na Capital.