Neste domingo (08) bolsonaristas radicais invadiram e vandalizaram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. Os participantes de atos antidemocráticos estavam com pedaços de paus e pedras, alguns usavam máscaras e outros filmavam o "feito".
Após as cenas de bárbarie que rodaram o mundo, o presidente Luis Inácio Lula da Silva decretou intervenção militar no Distrito Federal.
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, determinou o afastamento do governador do DF, baneis Rocha (MDB), considerando omissão do mesmo no caso.
Segundo a Polícia Civil, até o fim da noite de domingo, 300 pessoas haviam sido presas por participar dos atos de vandalismo.
Mundo Reage
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, classificou como "ultrajante" a situação no Brasil. "As instituições democráticas do Brasil têm todo o nosso apoio e a vontade do povo brasileiro não deve ser abalada. Estou ansioso para continuar a trabalhar com Lula".
Já o governo russo, através de nota oficial do Kremilin ressaltou, "Nós apoiamos totalmente o presidente Lula e condenamos as ações em Brasília"
Até a líder da extrema-direita europeia e primeira-ministra da Itália, Giogia Meloni divulgou um comunicado repudiando os atos. "O que está acontecendo no Brasil não pode nos deixar indiferentes. As imagens da irrupção nos gabinetes institucionais são inaceitáveis e incompatíveis com qualquer forma de dissidência democrática.
Na manhã desta segunda-feira (09), o interventor federal nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar a área de Segurança Pública no Distrito Federal, Ricardo Cappelli, afirmou que a situação no DF está "controlada".