A taxa de contágio do novo coronavírus caiu para 0,99 em Mato Grosso do Sul nesta sexta-feira (30). Com isso, o governo do estado espera que ocorra nos próximos dias uma retração no número de casos novos e, por consequência, de internações e óbitos no estado. Entretanto, o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, alertou que não é o momento para “vacilar” é que é preciso manter medidas restritivas e seguir com a manutenção das regras de biossegurança.
Para demonstrar que o momento não é de comemoração, Resende citou abril já é o mês com o maior número de mortes de toda a pandemia. Dados totalizados até à noite desta quinta-feira (29) apontam 1.276 óbitos, quase 195 a mais que os 1.081 registrados em março, mês que tinha o recorde até então.
O secretário disse ainda que o número de casos confirmados em abril, 32.587 é menor do que o de março, 34.070, o que indica, em uma análise com a quantidade de mortes, que a doença está mais letal no estado, tanto que a taxa de letalidade saiu de 1,8% em dezembro do ano passado para 2,3% neste mês.
Ele apontou ainda que a doença está matando pessoas mais jovens, na faixa dos 20 aos 59 anos, já que a vacinação está mostrando eficiência para reduzir o número de idosos com 80 anos ou mais que são internados e morrem em razão da doença.
Resende reafirmou ainda que neste sábado deve chegar a Mato Grosso do Sul um novo lote de vacinas enviado pelo governo federal. A quantidade ele não soube precisar, mas acredita que deve variar entre 75 mil e 80 mil doses e que os imunizantes deverão ser utilizados em primeira dose.