O refrigerante é uma das bebidas mais consumidas no mundo, mas seu alto teor de açúcar sempre gerou preocupação. Como alternativa, os refrigerantes zero surgiram prometendo o mesmo sabor sem as calorias. Mas será que eles são realmente mais seguros? Especialistas ouvidos pelo EU Atleta explicam os prós e contras de cada um.
A médica nutróloga Eline de Almeida Soriano, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), explica que o refrigerante zero não é necessariamente pior que o tradicional.
"Ele contém adoçantes no lugar do açúcar, o que reduz drasticamente as calorias, sendo uma opção para quem quer controlar o peso ou diminuir o consumo de açúcar. No entanto, o excesso de adoçantes pode afetar a microbiota intestinal e aumentar o desejo por doces", afirma.
O endocrinologista Roberto Zagury, da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), concorda: "Entre o zero e o comum, fico com o zero. Mas nenhum deve ser consumido em excesso, e há opções muito mais saudáveis".
A nutricionista Daniela Canella, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), alerta que ambos são ultraprocessados e devem ser evitados:
"O normal tem açúcar, ligado a cáries, ganho de peso e doenças crônicas. Já o zero tem adoçantes, que podem estar associados a riscos como câncer e alterações metabólicas".
Diferenças principais:
Não exatamente. O diet foi criado para diabéticos, com substituição total do açúcar. Já o zero busca manter o sabor original, usando misturas específicas de adoçantes.
"Prefira água, chás naturais ou água de coco. Reduzir bebidas industrializadas é essencial para uma saúde equilibrada", orienta Daniela Canella.
Créditos: Reportagem com informações de especialistas entrevistados pelo EU Atleta.(Foto: iStock)