Em resposta da prefeitura de Dourados a um requerimento feito pelos vereadores Márcio Pudim e Juscelino Cabral, ambos do PSDB, uma situação preocupa: 2 mil pessoas precisam de atendimento no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO). A endodontia tem o maior déficit, com quase 1,2 mil aguardando tratamento de canal para deixarem de sofrer com as fortes dores e preservarem a saúde bucal. Descontente, Pudim (PSDB) encaminhará novo pedido de providência para que, de forma urgente, sejam adquiridos produtos que permitam fazer andar a demanda represada.
Há quase 800 cidadãos na fila da cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial; e outras especialidades do CEO com procura são estomatologia, periodontia e atendimento para pessoas com deficiência. “Todos esses munícipes, pelo que temos constatado, ficarão por mais meses sofrendo e aguardando o tão sonhado tratamento odontológico, haja vista que o setor odontológico de Dourados sofre com a falta de material há mais de dois anos. Todas as vezes que fazemos cobranças, a prefeitura afirma que a aquisição dos materiais está em fase de licitação”, lamenta Pudim.
Todas as especialidades tiveram quedas drásticas nos atendimentos, aponta Pudim, que registra, inclusive, que uma delas apresenta redução de até 90%. Para driblar a situação, os douradenses podem até pensar em procurar atendimentos particulares, mas não são acessíveis a todos devido aos custos, muitas vezes elevados. “Imagine conviver com uma dor que perturba, tira o sono, prejudica a alimentação e interfere na qualidade de vida do cidadão que necessita tratar o canal”, exemplifica o psdbista.
“Dourados já foi referência no país em atendimentos odontológicos especializados, figurando sempre bem nos rankings. Mas, atualmente a realidade é totalmente diferente”, protesta. Em tempo, ele esclarece que o local que apresenta maior demanda estagnada em Dourados é a Equipe de Saúde da Família “Dr. Nelson Kozoroski”, no Conjunto Parque do Lago 2.