Mandetta é o campeão de recursos recebidos entre os candidatos ao Senado

Neste ano o eleito sul-mato-grossense escolherá um nome para representar o Estado no Senado Federal pelos próximos oito anos. O mais votado substituirá a senadora Simone Tebet (MDB) que não concorre a reeleição pois é candidata a presidência da República.

Chama atenção a disparidade dos recursos recebidos pelos candidatos para a campanha eleitoral. Estão entre os candidatos o ex-juiz federal Odilon de Oliveira (PSD), o ex-ministro Mandetta (UB), a deputada federal Tereza Cristina (PP), o professor universitário Tiago Botelho (PT), o jornalista Jeferson Bezerra (AGIR) e o empresário Anizio Tocchio (PSOL).

Com 19,8% de intenções de voto na pesquisa do instituto Ibrape, o candidato Odilon de Oliveira (PSD) recebeu generosos R$ 2.800.000 milhões do seu partido para a campanha ao Senado. O ex-juiz, que foi candidato ao governo nas eleições de 2018, compõe a chapa do ex-prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PSD).

Já a ex-ministra bolsonarista Tereza Cristina (PP), recebeu R$ 2.279.692,31 para sua campanha. Hoje deputada federal, ela concorre ao senado na chapa do peessedebista Eduardo Riedel e lidera a pesquisa com 35,2%.

O campeão de arrecadação entre os postulantes a vaga no Senado é o ex-ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta com  R$ 3,05 milhões. Médico, ele foi ministro do governo Bolsonaro, mas por divergências com o mandatário em relação as ações de combate ao Coronavírus foi demitido. Ele soma 11,3% na última pesquisa divulgada.

O professor Tiago Botelho (PT) recebeu R$ 626 mil para aplicar em sua campanha. O advogado soma 7% nas intenções de votos divulgadas hoje pelo Ibrape.

Anizio Tocchio, do PSOL, recebeu modestos R$ 139,422,93 do próprio partido. Na última pesquisa do Ibrape ele soma apenas 1,3%.

Por fim, Jeferson Bezerra (AGIR), não recebeu qualquer montante do partido ou de terceiros e soma 2,2% nas intenções de voto.

A pesquisa Novo Ibrape/Campo Grande News entrevistou 1.540 eleitores entre os dias 5 e 10 de setembro, em 28 municípios de Mato Grosso do Sul. A margem de erro do levantamento é de 2,5%, com intervalo de confiança de 95%. E foi registrada no TSE sob os números MS-01600/2022 e BR-09838/2022.