Nesta quinta-feira (24), uma sessão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul esquentou durante a votação de um requerimento do deputado Pedro Pedrossian Neto (PSD) que questionava o Executivo municipal sobre os recursos para o pagamento do 13º salário dos servidores de Campo Grande. Pedrossian exigiu que o prefeito forneça informações detalhadas sobre a provisão financeira, gerando um confronto direto com Lídio Lopes, esposo da prefeita Adriane Lopes (PP). Lídio assegurou que a prefeitura responderia ao pedido até o fim do ano, mas Pedrossian pressionou por maior transparência imediata, afirmando que é um "dever moral" informar os 30 mil servidores da capital.
A discussão foi um desdobramento da sessão de quarta-feira (23), quando o deputado Paulo Corrêa (PSDB) havia solicitado vistas ao requerimento, adiando a votação e aumentando as expectativas de servidores que aguardam a confirmação dos pagamentos. Com a aprovação, a prefeitura agora deve esclarecer oficialmente o saldo provisionado para o 13º, mas o prazo indefinido proposto por Lídio Lopes sinaliza que o tema ainda pode gerar novos conflitos políticos.
A população e os servidores municipais observam o desenrolar da questão, que reflete o clima político acirrado e a demanda crescente por transparência fiscal no município.