A Polícia Penal de Mato Grosso do Sul liderou nesta segunda-feira (11) a 2ª Fase da Operação Mute, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Este esforço, promovido em todo o país pela Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), tem como meta identificar e confiscar celulares encontrados em unidades prisionais. Essa ação visa combater a comunicação ilícita do crime organizado, uma medida crucial para reduzir os índices de violência em todo o território nacional.
No Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho – Máxima”, em Campo Grande, uma das principais unidades prisionais do estado, os policiais penais iniciaram vistorias às 7h30. Coordenados pela Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) em conjunto com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e sua Gisp (Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário), os trabalhos visam não só identificar celulares, mas também interromper a comunicação utilizando tecnologia para impedir o sinal, seguido por buscas minuciosas nas celas e pavilhões.
A presença de celulares nas unidades prisionais é uma ferramenta-chave para o crime organizado, impulsionando atividades criminosas e afetando a segurança pública nas ruas. Rodrigo Rossi Maiorchini, diretor-presidente da Agepen, enfatiza que a continuidade da Operação Mute em Mato Grosso do Sul busca reduzir drasticamente essa presença, interrompendo atividades criminosas e protegendo vidas.
Essa operação, a maior realizada pela Senappen no combate ao crime organizado, conta com a participação de policiais penais estaduais e federais, abrangendo diversas unidades prisionais em vários estados. Rafael Velasco, secretário Nacional de Políticas Penais, destaca a importância de ações conjuntas para fortalecer o sistema penal e combater ilícitos, reconhecendo os impactos sociais, psicológicos e econômicos das comunicações proibidas no crime.