O Moinho Cultural coloca o pé na estrada e apresenta a turnê "Guadakan", espetáculo que une dança e música e que vai passar pela primeira vez pelos palcos de Campo Grande, Dourados e Ponta Porã ao longo da semana.
Mais de 40 artistas da companhia vão levar a misticidade do Pantanal ao público sul-mato-grossenses. O espetáculo é uma adaptação e tem a participação dos núcleos profissionais da Cia de Dança do Pantanal e a Orquestra de Câmara do Pantanal.
Todas as apresentações serão gratuitas e prometem levar um pouquinho do Pantanal aos moradores das três cidades. A organização da turnê pede para que o público chegue uma hora antes do espetáculo para retirar os ingressos. A classificação indicativa é de 14 anos.
Veja a programação:
"É muito importante que outras cidades recebam esse projeto maravilhoso do Moinho Cultural. É oportunizar ao público uma cultura de qualidade, com acesso gratuito. A Fundação de Cultura sempre vai apoiar movimentos como esse, em prol da sociedade como um todo", destacou o diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Max Freitas.
O espetáculo tem como inspiração uma lenda dos indígenas Guató. A apresentação une dança contemporânea e orquestra. Guadakan quer propor uma reflexão: o respeito aos seres sobrenaturais.
A concepção cênica e direção geral é de Márcia Rolon, arranjos e adaptação musical de Eduardo Martinelli. A regência fica por conta de José Maikon Amorim Alves, a narração da lenda por Arce Correia, a coreografia é de Chico Neller e os figurinos de Luiz Gugliatto.
“Guadakan é um espetáculo intenso e necessário. A arte também é provocativa e deve nos levar à reflexão. Poder levar o Pantanal e a necessidade urgente de preservar a mais pessoas nos alegra muito. O Pantanal precisa de todos nós”, afirma a diretora-executiva do Moinho Cultural, Márcia Rolon.