Grêmio (Renato Gaúcho), Santos (Cuca), Atlético-MG (Jorge Sampaoli) e Ceará (Guto Ferreira) são os únicos clubes da elite nacional que mantiveram até o momento seus respectivos treinadores desde o início da Série A do Brasileiro. Esse número reflete a instabilidade a que esses profissionais estão submetidos.
A pressa por resultados, aquela que deixa na corda bamba um técnico que sofre três derrotas seguidas, por exemplo, continua presente com força no futebol nacional, como demonstram esses dados sobre o Brasileiro.
O caso de Fernando Diniz, pelo São Paulo, é o mais emblemático dos últimos meses. Reverenciado por muitos como o melhor técnico do Brasil, ele chegou a levar o Tricolor à liderança folgada da competição, com sete pontos de distância para o vice-líder.
Mas, uma queda repentina de produção do time, com tropeços seguidos, resultou na sua demissão.
Nem todos os outros 16 clubes da Série A decidiram afastar seus treinadores. O atual líder, o Internacional, ficou sem Eduardo Coudet porque ele aceitou proposta para trabalhar no Celta, da Espanha, em novembro. Abel Braga veio substituí-lo dias depois.
Em dezembro, isso se deu também com o Fluminense, que não teve como cobrir oferta milionária recebida por Odair Hellmann do Al Wasl, dos Emirados Árabes.