Em meio a crise na Rede Municipal de Ensino de Dourados, mais uma bomba assombra a população. Nenhuma das instituições que recebem diariamente crianças e adolescentes, que são de responsabilidade do município, tem prevenção contra incêndio e pânico.
A informação foi obtida pelo vereador Márcio Pudim (PSDB) que havia encaminhado requerimento ao prefeito de Dourados, Alan Guedes (PP), para buscar esclarecimentos sobre a situação das escolas municipais em relação a projetos e equipamentos de prevenção contra incêndio e pânico. No entanto, a resposta dada pelas secretarias de Governo e Gestão Estratégica (Segov) e de Educação (Semed) revela uma realidade preocupante: nenhuma das 46 escolas na zona urbana, nos distritos e na reserva indígena tem esse projeto preventivo.
“Essa informação expõe a negligência da prefeitura em garantir a segurança de estudantes, professores e demais profissionais que frequentam essas instituições”, classifica Pudim.
Para o parlamentar, a resposta da Semed, “que afirma estar realizando estudos técnicos para viabilizar a implantação do projeto nas unidades escolares, soa como uma ação reativa diante de uma problemática que já deveria ter sido solucionada”. Inconformado com a situação, Pudim também discorre que a ausência de um plano efetivo e a falta de fiscalização “revelam a ineficiência e a falta de prioridade dada à segurança nas escolas”.
Diante desse cenário, o vereador de Dourados entende que é necessário que a sociedade cobre das autoridades ações concretas e imediatas para resolver essa “grave lacuna” de segurança. “É imprescindível que a prefeitura assuma sua responsabilidade e adote medidas urgentes para garantir que todas as escolas municipais possuam o projeto”, propõe Pudim.
Nos últimos meses o Brasil conviveu com o terror de invasões e ataques à instituições de ensino. Em todas as regiões do país foram realizados fóruns e audiências buscando melhorar a segurança dos alunos, inclusive em Dourados.