Após a prisão do ex-ministro que participou da intervenção na UFGD, Bolsonaro nomeia novo reitor

Em fevereiro de 2021, o prefeito Alan Guedes e seu então secretário de governo e fiel escudeiro Henrique Sartori estiveram ao lado de Milton Ribeiro, na oportunidade, selaram uma "jogada" pouco popular, para afastar a reitora (interventora) da UFGD e assim trocá-la por outro nome, o de Lino Sanabria, que após chegar ao cargo de reitor pró-tempore da UFGD, assinou autorização da cedência de servidores da UFGD para o executivo Municipal.

A prisão do pastor presbiteriano e ex-ministro da Educação Milton Ribeiro na terça-feira, 22 de junho, trouxe à tona mais um escândalo na era Bolsonaro.Batizada como o nome "Acesso Pago", a operação prendeu o ex-ministro sob alegação de prática de tráfico de influência e corrupção na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão ligado ao Ministério da Educação.

Movimentações entre Mato Grosso do Sul e Brasília aconteceram. Hoje, um dia após a prisão, foi publicado Decreto da presidência da república nomeando o professor JONES DARI GOETTERT para o cargo de reitor, o que por sua vez, dá fim a intervenção da UFGD que já se arrastava por dois anos. Acontece que o nome de Jones era um dos que compunham a lista tríplice para escolha do reitor, mas não era o primeiro. Membros da comunidade acadêmica afirmaram que o decreto pegou todos de surpresa e que a despeito disso, estão contentes com o fim da intervenção.

Nem mesmo a equipe do ex-reitor pro-tempore, Lino Sanabria, sabia da nomeação de Jones Dari, em Brasília, Lino está acompanhando a reunião da ADIFES, Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior. Ao que parece, há uma movimentação coordenada em brasília para “aparar” arestas deixadas pelo ex-ministro preso, Milton Ribeiro.