O mercado brasileiro de soja registrou um dia de atividade moderada, com um volume de negócios relativamente baixo. Os preços se mantiveram estáveis ou apresentaram leve alta nesta quinta-feira (29).
A valorização do dólar e o desempenho positivo dos contratos futuros de soja em Chicago foram fatores que contribuíram para as altas observadas. No entanto, os prêmios negativos exerceram uma pressão negativa sobre os preços.
Apesar da relativa estabilidade do mercado, os produtores e comerciantes continuam atentos aos movimentos cambiais e às tendências do mercado internacional, que podem influenciar os preços da soja no Brasil nos próximos dias.
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a quinta-feira com preços próximos da estabilidade, apresentando uma tendência mista.
Os participantes do mercado aguardam ansiosamente pelos dados sobre a área plantada, que serão divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Esse relatório é considerado importante, e a expectativa é de que indique um aumento na área plantada com soja em relação ao ano anterior e à estimativa de plantio divulgada em março.
Essa perspectiva de aumento na área plantada trouxe volatilidade ao mercado, com os investidores buscando oportunidades de recuperação técnica e ajustando suas posições.
Os dados do USDA serão determinantes para o direcionamento dos preços da soja nos próximos dias, à medida que o mercado analisa a oferta e a demanda da commodity nos Estados Unidos.
No final de março, o USDA divulgou o relatório de intenção de plantio. Naquela oportunidade, o Departamento apostava em uma área de 87,505 milhões de acres.
O Departamento vai divulgar na sexta também o relatório para os estoques trimestrais americanos na posição 1o de junho. O mercado aponta estoques de 808 milhões de bushels. Em 1o de março, o estoque ficou em 1,685 bilhão e em junho do ano passado os produtores tinham 968 milhões de bushels armazenados.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 6,75 centavos ou 0,49% a US$ 13,67 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 12,66 3/4 por bushel, com ganho de 0,75 centavo de dólar ou 0,05%.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com ganho de US$ 3,20 ou 0,81% a US$ 396,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 57,70 centavos de dólar, com alta de 0,03 centavo ou 0,05%%.
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,04%, sendo negociado a R$ 4,8480 para venda e a R$ 4,8460 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,8290 e a máxima de R$ 4,8730.