Segundo o IBGE, a gasolina (11,26%) foi o item que exerceu o maior impacto sobre o índice do mês, respondendo sozinha por 0,60 ponto percentual do IPCA de março, com variações que foram desde 6,32% em São Luís até 14,45% no Rio de Janeiro.
Os preços do etanol (12,59%) e do óleo diesel (9,05%) também subiram, contribuindo conjuntamente com mais 0,11 p.p. para a taxa de inflação de março.
No acumulado em 12 meses, o etanol tem alta de 25,19%, a gasolina de 23,48% e o diesel de 17,10%.
“Foram aplicados sucessivos reajustes nos preços da gasolina e do óleo diesel nas refinarias entre fevereiro e março e isso acabou impactando os preços de venda para o consumidor final nas bombas. A gasolina nos postos teve alta de 11,26%, o etanol, de 12,59% e o óleo diesel, de 9,05%. O mesmo aconteceu com o gás, que teve dois reajustes nas refinarias nesse período, acumulando alta de 10,46%, e agora o consumidor percebe esse aumento”, afirmou o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.
O segundo maior impacto sobre o IPCA do mês veio do grupo Habitação (0,81%), principalmente devido ao gás de botijão (4,98%), que acumula alta de 20,01% nos últimos 12 meses, e da energia elétrica (0,76%).