O deputado Paulo Duarte (PSB) apresentou à mesa da Assembleia Legislativa, na sessão ordinária desta terça-feira (9), indicação solicitando à Agesul que sejam feitos estudos para restrição do tráfego de caminhões tritrens aos finais de semana e período noturno, na Estrada Parque Piraputanga, localizada na rodovia MS-450. De acordo com o parlamentar o pedido se justifica diante das inúmeras denúncias de moradores que utilizam a estrada e padecem com o precário estado de conservação da autopista.
O trecho de 11 quilômetros da estrada, construída para uso contemplativo da natureza será ocupado pelos caminhões tritrens por um período mínimo de três anos. “Os tritrens são carretas gigantescas, com três vagões ou semirreboques com uma extensão média de 36 metros e capacidade para transportar até 90 toneladas de madeira. Por dia, trafegam cerca de 20 tritrens abarrotados de eucalipto pela Estrada Parque Piraputanga, na MS-450, e isso poderia ser evitado”, argumenta Paulo Duarte.
Moradores e empresários da região estão preocupados com degradação da Estrada Parque e, até que se encontre uma solução definitiva que atenda aos interesses dos residentes e gestores locais, o parlamentar sugere à Agesul a realização de estudos urgentes para restringir o tráfego de caminhões bitrens e tritrens na MS-450 aos finais de semana e também à noite. “A redução do fluxo desses caminhões de carga pesada aos finais de semana e no período noturno contribuirá para mitigar os efeitos causados naquela estrada, que não tem a característica de transporte de carga pesada e sim de contemplação turística”, explica o deputado.
Ao finalizar o pedido, Paulo Duarte reforça a importância de se ter um olhar mais cuidadoso em relação aos empreendimentos que envolvem a utilização de recursos naturais no Mato Grosso do Sul. “Não é uma questão de impedir o desenvolvimento. Eu defendo o crescimento econômico e social, mas isso deve ser feito de forma sustentável! O mundo está com os olhos voltados para qualquer questão que envolva o meio ambiente e não podemos nos furtar a essa responsabilidade!”, finaliza.