O Governo do Estado anunciou que será mantida a cota de um exemplar e mais cinco piranhas, conforme o decreto nº 15.375, de 28 de fevereiro de 2020. Pousadas, pesqueiros e hotéis que operam com pesca esportiva em Mato Grosso do Sul estão otimistas para a temporada de 2021, que se iniciou em fevereiro, com o pesque-solte no Rio Paraguai, e se estende de março a outubro em todos os rios do planalto e da planície – período de vigência da cota de captura.
“Por decisão do governador Reinaldo Azambuja, o Estado não vai alterar a política de pesca aplicada desde o ano passado, mantendo o pesque-solte, em fevereiro, e a cota estabelecida para o resto do ano, até outubro, respeitando-se o período de defeso, de novembro a fevereiro”, informa o secretário Jaime Verruck, da Semagro (secretaria estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
A legislação pesqueira em vigor reduziu a cota de cinco quilos e mais um exemplar de qualquer tamanho para apenas um exemplar de espécies nativas (respeitando os tamanhos mínimos e máximos) para o pescador amador, que tem ainda a opção de capturar e transportar cinco piranhas. O decreto manteve a cota do pescador profissional, de 400 quilos, e garantiu fonte de renda às comunidades ribeirinhas, que comercializam pescado e iscas vivas.