Saíram os obsoletos Herculano Borges, Felipe Orro e Paulo Duarte para a entrada dos históricos Junior Mochi (MDB), Zeca do PT (PT) e Roberto Hashioka (UB).
Os três prometem ser reforços de peso para a casa que tem sido marcada pela monotonia das sessões mistas (online) e pelo debate empobrecido devido a polarização nacional.
Zeca dispensa apresentações, polêmico, o petista já foi vereador, deputado estadual, deputado federal e governador de Mato Grosso do Sul. Promete ser atuante na tribuna da ALMS.
Já Mochi, mais moderado, é exemplo de um agente republicano. Bem relacionado e articulado, tem tudo para ser forte nos bastidores da ALMS, onde já emplacou seu colega Renato Câmara como vice-presidente.
Por fim Hashioka, ex-secretário do Estado e ex-prefeito de Nova Andradina, sempre foi conhecido pelo comando firme e pelo arrojo. Tem tudo para se consolidar e ser o grande líder da região do Vale do Ivinhema.
Outros merecem menção, como o bom ex-vereador da capital João César Matogrosso e a combativa Lia Nogueira. Além da deputada Mara Caseiro que ganhou destaque ao ser a deputada mais votada do último pleito.
O povo sul-mato-grossense anseia por mais debates entre os parlamentares sobre os problemas do Estado no púlpito da Assembleia Legislativa. Nos últimos anos pouco se viu isso, já que os debates foram centrados na famigerada polarização Lula x Bolsonaro.