O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) e da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect), investe cerca de R$ 9 milhões em bolsas de estudos no Estado.
As bolsas de estudo abrangem desde a iniciação científica, destinados a alunos do ensino médio do Estado, até a pós-graduação, com projetos em áreas prioritárias de Mato Grosso do Sul, o que, segundo o diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo Pereira, é “investir nas pessoas e no futuro”.
No Ensino Médio, o Programa de Iniciação Científica e Tecnológica de MS (PICTEC), em uma iniciativa inédita, concederá 250 bolsas de iniciação científica, no valor de R$ 400, a alunos do ensino médio de escolas públicas do Estado. O programa também prevê 50 bolsas para professores-orientadores desses estudantes, no valor de R$ 800 mensais. Durante 12 meses de vigência do PICTEC, será investido R$ 1,68 milhão de recursos estaduais. O principal objetivo é o de despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes do ensino médio.
Para a pós-graduação, o Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Parcerias Estratégicas nos Estados (PDPG 2021) visa fortalecer os programas de mestrado e doutorado emergentes ou em consolidação, segundo classificação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Quatro projetos inscritos no Edital Capes 18/2020 foram aprovados. Os quatro eixos que foram definidos por representantes do Governo do Estado, universidades e institutos de pesquisa de MS são: 1) Biotecnologia e bioeconomia como oportunidade de desenvolvimento econômico do estado de Mato Grosso do Sul; 2) MS em busca do desenvolvimento sustentável; 3) Gerenciamento da inovação: produtos e processos como oportunidade de desenvolvimento da ciência e tecnologia; 4) Segurança pública e fronteiras: grandes desafios para Mato Grosso do Sul.
Com a aprovação dos quatro projetos, o Estado garante 65 bolsas de mestrado no valor de R$ 1500 cada, 46 bolsas de doutorado sendo R$ 2200 cada e 21 bolsas de pós-doutorado no valor de R$ 4100, cada, ao longo dos 48 meses de vigência do PDPG, no qual foram investidos R$ 4,4 milhões da CAPES e R$ 3 milhões, em contrapartida, da Fundect, totalizando R$ 7,4 milhões.
O secretário da Semagro, Jaime Verruck, destaca que as bolsas permitem a continuidade das pesquisas em Mato Grosso do Sul. “Acho que esse é um ponto fundamental, não se consegue falar em inovação em ciência e tecnologia, sem financiamento, e esse financiamento tem sido através dos editais, com recursos próprios do Governo do Estado. Não há como pensar em desenvolvimento, ciência e tecnologia, sem o sistema de bolsa adequado e o sistema de bolsa para praticamente todas as áreas. Temos priorizado o que o Estado realmente está precisando. É nessa linha que estamos priorizando, também, o sistema de bolsas, seja ela mestrado, doutorado, para que a gente possa realmente desenvolver no Estado, pesquisas de base, mas que gerem resultados para a sociedade”, afirmou.