Jogadores do Violette, do Haiti, comemoram classificação sobre o Austin, da MLS — Foto: Getty Images
A noite da última terça-feira reservou uma grande história de superação nos Estados Unidos. O Violette, do Haiti, após vencer por 3 a 0 o jogo de ida, foi derrotado por 2 a 0 nos EUA e eliminou o Austin, da MLS, nas oitavas de final da Concachampions. É a primeira vez que um time haitiano chega às quartas da competição.
O fato curioso é o de que o Violette teve que buscar reforço de jogadores amadores para a partida. Isso porque os EUA recusaram os vistos de boa parte do elenco haitiano com receio de que atletas buscassem asilo no país norte-americano.
Ao todo, treze jogadores relacionados para a primeira partida, vencida pelo Violette, não puderam atuar no jogo de volta. O time haitiano atuou na última quarta com apenas três atletas no banco de reservas. Apesar das 35 finalizações e dos 77% de posse de bola dos americanos, o clube do Haiti segurou a classificação.
Por conta dos conflitos no país, o Violette ficou quase 10 meses sem entrar em campo. Por isso, o primeiro jogo contra o Austin foi realizado na República Dominicana. A equipe, que foi fundada em 1918, já conquistou uma vez a Copa dos Campeões da Concacaf, competição equivalente à Concachampions, em 1984.